quarta-feira, 9 de setembro de 2009

GIGANTES...(na EBD)

Deixo aqui algumas considerações sobre o assunto:

"Porque só Ogue, rei de Basã, ficou de resto dos refains; eis que o seu leito, um leito de ferro, não está porventura em Rabá dos amonitas? O seu comprimento é de nove côvados [4 metros], e de quatro côvados [1,78 metros] a sua largura, segundo o côvado em uso." Deutoronômio 3.11

"Também vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos própios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos."

Na Bíblia mencionan-se as seguintes raças de gigantes: Anaquins, Enaquins, Emins, Nefili, Refaim, Zanzumins e Zuzins.

Gn 6:2 - "os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram bonitas e escolheram para si aquelas que lhes agradaram"
Gn 6:4 - "Naqueles dias havia nefilins na terra, e também posteriormente, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens e elas lhes deram filhos. Eles foram os heróis do passado, homens famosos."

A expressão "filhos de Deus" tem sido interpretada aqui em referência ou a anjos ou a seres humanos. Em textos como Jó 1:6 e 2:1, refere-se a anjos, e talvez também em Sl 29:1. Alguns intérpretes também recorrem a Jd 6 e 7 (bem como aos escritos judaicos) para associar a expressão aos anjos. Para outros, no entanto, o casamento misto e a coabitação entre anjos e seres humanos, embora sejam comumente mencionados nas mitologias antigas, são certamente excluídos pela própria natureza da ordem criada (Gn 1; Mc 12:25). Em outros contextos, expressões equivalentes a "filhos de Deus" muitas vezes se referem a seres humanos, embora em contextos bem diferentes do que aqui temos (Dt 14:1; 32:5; Sl 73:15; Is 43:6 e outros).

"Filhos de Deus" poderia referir-se a homens piedosos, e "filhas dos homens" a mulheres pecaminosas (é significativo que não sejam chamadas "filhas de Deus"), provavelmente da linhagem ímpia de Caim. Nesse caso, o contexto faz crer que os v. 1 e 2 dizem respeito ao casamento misto entre seítas ("filhos de Deus") do cap. 5 com as caimitas ("filhas dos homens") do cap 4.

Outra hipótese é que "filhos de Deus" refere-se a personagens da realeza (os reis estavam estreitamente associados aos deuses no antigo Oriente Médio), que, com sua soberba, perpetuaram e agravaram o estilo de vida corrupto de Lameque, filho de Caim, e estabeleceram para si mesmos haréns reais.
Destas 3 linhas de pensamento, a terceira é a menos aceita.

Bom... "filhas dos homens" fica fácil de identificar, são realmente mulheres, o problema está em identificar os "filhos de Deus".

Muitos estudiosos famosos sustentam que os "filhos de Deus" são os descendentes masculinos de Sete, e que as "filhas dos homens" são as descendentes femininas de Caim. De acordo com esta visão, o que aconteceu na verdade em Gênesis 6 foi um dos primeiros exemplos do casamento de crentes com incrédulos. Os bons filhos de Sete casaram-se com as más filhas de Caim e o resultado destes matrimônios mistos foi uma descendência mestiça. Estes, posteriormente tornaram-se conhecidos por sua decadência e corrupção; realmente, a situação alcançou um grau tal que Deus foi forçado a intervir e destruir a raça humana.

Em nenhum momento, antes ou depois do Dilúvio, Deus destruiu ou ameaçou destruir a raça humana por causa do pecado de "matrimônios mistos." É impossível conciliar esta punição extrema com as meras críticas severas verbais, encontradas em outras partes na Bíblia para a mesma prática. Se Deus tivesse de ser coerente, Ele deveria então ter destruído a raça humana várias vezes!


A partir da leitura de Gênesis, quando chegou o tempo para Deus destruir a raça humana, Ele achou somente uma família piedosa restante entre eles - a família de Noé. Onde estavam todos os outros, supostamente, piedosos filhos de Sete? Até mesmo o próprio filho de Sete dificilmente poderia ser chamado de justo. O nome dele era Enos, que significa "mortal" ou "frágil." E ele certamente viveu até o tempo do Dilúvio!
Enos e sua linhagem, com poucas exceções conhecidas, eram tão impiedosos quanto as outras linhagens. O registro divino não poderia ser mais claro: "toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra." (Gênesis 6:12b)

Deve-se considerar também o seguinte: se o fruto de casamentos mistos, entre os que invocam o nome do Senhor com os que não servem a Deus, resultam em Nefilins ou gigantes, deveriam haver muitos destes hoje em dia, não acham?
Não existe nenhuma evidência nas Escrituras de que os descendentes de matrimônios mistos (entre crentes e incrédulos) tenham sido gigantes, excedendo em grande força e poder. Nenhuma evidência pode ser encontrada em qualquer lugar na história para essa questão. Tal interpretação propõe suposições impossíveis.

GIGANTES X NEFILINS

Nefilim" é uma palavra hebraica traduzida na versão Autorizada do Rei Thiago (King James Version) como "gigantes." "Havia naqueles dias gigantes na terra" (Gênesis 6:4). É bem verdade que eles eram gigantes em mais de um sentido. Porém, a palavra Nefilin não quer dizer "gigantes". Ela vem da raiz "naphal", que significa "os caídos" e a maioria das versões modernas da Bíblia não traduziram a palavra "Nefilim".

Quando a Septuaginta grega foi produzida, "Nefilim" foi traduzido como "gegenes." Esta palavra sugere "gigantes" mas na verdade faz pouca alusão ao tamanho ou força. "Gegenes" quer dizer "nascido da terra." O mesmo termo foi usado para descrever os míticos "Titãs" - sendo estes em parte de origem celestial e em parte de origem terrestre. As palavras hebraicas e gregas não excluem a presença de grande força física.


Alguns comentaristas têm especulado que os Nefilins de Números 13 pertenciam à uma segunda explosão de anjos caídos, uma vez que os antigos Nefilins haviam sido destruídos no Dilúvio. E eles vêem uma referência á isso em Gênesis 6:4, onde declara que "Havia naqueles dias Nefilins na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens." Será que esse "e também depois" seria uma referência aos Nefilins encontrados em Canaã durante a entrada dos Israelitas na terra prometida? Nesse caso, isso poderia explicar por que Deus determinou o total extermínio dos Cananitas, assim como quando na antiguidade Ele havia ordenado a quase total aniquilação da raça humana.

E NOÉ?

A razão pela qual Noé e seus familiares mais próximos foram os únicos imunes à este grande julgamento é muito significativo. Gênesis 6:9 diz, "Noé era homem justo." Ele se destacou como um exemplo de retidão e piedade em uma época de perversidade. Como Enoque antes dele, Noé também "caminhou com Deus." Mas parece haver outra razão pela qual Noé foi poupado, em Gênesis 6:9 diz que Noé foi "perfeito em suas gerações." (versão Almeida Corrigida Revisada Fiel). Isto significaria perfeição moral e espiritual? Gênesis 9:20-23 contesta tal perfeição. O que, então, a Bíblia quer dizer quando o chama de "perfeito?" A palavra hebraica para perfeição nesse caso é "tamiym" e vem da raiz "taman". Isto significa "sem mácula", como em Êxodo 12:5, 29:1 e Leviticos 1:3. Da mesma maneira que o cordeiro expiatório não poderia ter qualquer mancha física, assim era a perfeição de Noé. Em seu significado fundamental, "perfeição" não se refere à qualquer atributo moral ou espiritual, mas à pureza física. Noé não havia sido contaminado pelos invasores estrangeiros. Ele havia preservado sua genealogia e a preservou pura, apesar da corrupção que prevalecia, provocada pelos anjos caídos. A linhagem sanguínea de Noé havia permanecido livre de contaminação genética.

Indico também este site:

domingo, 26 de julho de 2009

TÉDIO RELIGIOSO


Já se sabe que o tédio é um estado mental resultante do esforço para manter interesse por uma coisa pela qual não temos o mínimo interesse. Ninguém sente tédio por aquilo de que, em sã consciência, pode retirar-se quando quiser. O tédio vem quando a pessoa tem de esforçar-se para ouvir com gosto o que, por falta de gosto, ela absolutamente não ouve.
Segundo essa definição, é certo que há muito tédio na religião dos nossos dias.
Quando Moisés se demorou no monte, os israelitas se entediaram com a fé que vê o invisível e clamaram por um deus que eles pudessem ver e tocar. E mostraram muito maior entusiasmo pelo bezerro de outro que pelo Senhor, o Deus de Abraão. Mais tarde, cansaram-se do maná e queixaram-se da monotonia da sua dieta alimentar. Com sua petulante insistência, conseguiram carne, e isso representou o fracasso deles.
Os cristãos que pertencem à ala evangélica, por mais de meio século, mostra crescente impaciência com as coisas invisíveis e eternas, assim, exige e consegue uma pilha de coisas visíveis e temporais para satisfação de seu apetite carnal. Sem autoridade bíblica, e sem qualquer outro direito debaixo do sol, líderes religiosos carnais introduziram um batalhão de atrações sem nenhum propósito, exceto o de oferecer entretenimento aos santos atrasados.
Na maioria das igrejas evangélicas é comum agora oferecer ao povo, principalmente aos jovens, o máximo de entretenimento e o mínimo de instrução. Em muitos lugares, raramente é possível ir a uma reunião cuja única atração seja Deus. Só se pode concluir que os filhos de Deus estão entediados com ele, pois é preciso mimá-los com pirulitos e balinhas, na forma de filmes religiosos, de jogos e de refrescos.
Isso influencia todo o padrão da vida da igreja, introduzindo até uma nova modalidade de arquitetura eclesiástica, destinada a abrigar o bezerro de ouro.
A técnica das balinhas ficou tão plenamente integrada em nosso presente pensamento religioso que se tornou ponto pacífico. Suas vítimas nem sonham que isso não faça parte dos ensinamentos de Cristo e seus apóstolos.
Qualquer objeção aos duvidosos procedimentos de nosso atual cristianismo tipo bezerro de ouro topa com a réplica triunfal: "Mas nós os estamos ganhando!" - Ganhando-os para quê? Para o discipulado verdadeiro? Para levar a cruz? Para a abnegação? Para a separação do mundo? Para a crucificação da carne? Para o santo viver? Para a nobreza de caráter? Para o desprezo dos tesouros do mundo? Para uma disciplina pessoal? Para amar a Deus? Para a total entrega a Cristo? Naturalmente, a resposta a todas essas perguntas são negativas.
Pagamos um preço terrível por nosso tédio religioso. E isso no momento em que o mundo corre perigo mortal.

Autor: A.W.Tozer

quinta-feira, 2 de julho de 2009

A Onipotência de Deus

Na sua visão apocalíptica, João ouviu como que a voz de uma grande multidão, e a voz de muitas águas e fortes trovões soando através do universo. Esta voz proclamava a soberania e a onipotência de Deus: "Aleluia! pois reina o Senhor nosso Deus, o Todo-Poderoso" (Ap 19:6)
A soberania e a onipotência andam juntas. Um atributo não existe sem o outro. A fim de reinar, Deus precisa ter poder, e necessita de absoluto poder para que reine soberano.
Deus possui algo que nenhuma criatura pode ter: plenitude incompreensível de poder, potência absoluta.
"O poder pertence a Deus", disse o salmista, e o apóstolo Paulo declara que a própria natureza mosta evidências do poder eterno da Divindade. (Romanos 1:20).
Não se pode ler as Escrituras com a mente aberta sem perceber a disparidade entre o ponto de vista dos homens da Bíblia e do homem moderno. Nossa mentalidade é hoje secular. Onde os escritores sagrados viram Deus, nós vemos as leis da natureza. O mundo deles era grandemente povoado, o nosso está quase vazio. O seu mundo era vivo e era pessoal; o nosso mundo é impessoal e está morto. Deus reinava no mundo deles; o nosso mundo é regido pelas leis da natureza e estamos sempre um pouco aquém da presença de Deus.
E o que serão essas leis da natueza que substituíram a Deus na mente de milhões de pessoas? A lei tem dois significados. Um deles é o regulamento externo reforçado pelas autoridades, como as normas comuns contra o assalto e o roubo. A palavra também é usada para indicar a maneira uniforme como agem as coisas no universo, mas esse segundo significado está errado. O que vemos na natureza é apenas a forma como o poder e a sabedoria de Deus atuam na Criação. Trata-se na verdade de fenômenos, e não de leis, mas que são assim chamados por analogia com as leis arbitrárias da sociedade.
A ciência observa como o poder de Deus opera, descobre em algum ponto um padrão de regularidade, e o estabelece como "lei". A uniformidade dos atos de Deus na criação faz com que o cientista possa prever o curso dos fenômenos naturais. a fidelidade do comportamento de Deus no Seu mundo é o alicerce de toda a verdade científica. Sobre ela o cientista coloca a sua fé e prossegue daí, atingindo grandes e úteis descobertas nos campos da navegação, química, agricultura e ciências médicas.
A religião por sua vez, volta-se da natureza para Deus. Ela não se preocupa com as pegadas que Deus deixa pelos caminhos da criação, mas com Aquele que andou por esses caminhos. A religião se interessa principalmente por Aquele que é Fonte de todas as coisas, o Senhor de cada fenômeno. A filosofia dá a este ser diversos nomes. O mais medonho de que tenho notícias é aquele citado por Rudolf Otto: "A absoluta, gigantesca e sempre ativa, tensão mundial".
O cristão se regozija em saber que essa "tensão mundial" disse certa vez: "EU SOU", e que o maior de todos os mestres instruiu Seus discípulos a se dirigirem a Ele como uma pessoa: "Quando orardes, dizei: Pai nosso, qu estás nos céus, santificado seja o Teu nome".
A onipotência não é apenas um nome dado à soma de todo poder, mas um atributo de um Deus pessoa. aceito pelos cristãos como Pai de nosso Senhor Jesus Cristo e Pai de de todos que nEle creem para a vida eterna. O homem que adora a Deus encontra nesse conhecimento uma fonte de força para sua vida interior. A sua fé se ergue e se elva, entrando em comunhão com Aquele que pode fazer tudo que quer, para quem nada é impossível ou difícil porque Seu poder é absoluto.
Deus, o Senhor Onipotente, pode fazer qualquer coisa difícil com a mesma facilidade quem que realiza as coisas mais simples, porque tem em Suas mãos todo o poder do universo. Todos os Seus atos são feitos sem esforço. Ele não desgasta a Sua energia nem precisa recuperar forças, nem buscar fora de Si mesmo uma renovação de poder. Todo o poder está plenamente contido dentro do Seu próprio ser infinito.
O pastor presbiteriano, A. B. Simpson, próximo da meia idade, com a saúde em frangalhos, bastante deprimido e pronto para abandonar o ministério, ouviu por acaso o cântico espiritual os negros norte-americanos, em toda a sua simplicidade:
"Nada é difícil demais para Jesus,
Ninguém consegue trabalhar como Ele."
Como uma flecha, amensagem atingiu o seu coração, levando fé, esperança e vida, para o corpo e para a alma. Procurou um lugar retirado e depois de algum tempo a sós com Deus, levantou-se completamente restabelecido. Avançou então jubiloso, fundando o que veio a ser uma das maiores sociedades missionárias do mundo. Durante trinta e cinco anos após esse encontro com Deus, ele trabalhou prodigiosamente a serviço de Cristo. Sua fé no Deus de poder ilimitado deu-lhe toda a força necessária para prosseguir.

Autor: A. W. Tozer

ATUALIDADE, OU NEM TANTO..

Essa gripe suína não é coisa nova. E a vacina também já existe, e a muito tempo. Vejam os vídeos abaixo e tirem suas próprias conclusões.

1976 - Antigo comercial sobre vacina contra a Gripe Suína!

OPERAÇÃO PANDEMIA